Salve María!Vean como lo que está sucediendo en Chile lo que viene y nos espera para toda América Latina ya estaba previsto por el Sr Dr Plinio ya en 1968Confiemos en él y pidamos su asistencia en esta hora terrible y gloriosa por la que estamos pasandon DominoAlejandro
Agora, quanto à pergunta, você quer saber a sorgente de uma R , eu preciso recuar um
pouco no tempo para vocês todos verem como a coisa se constrói.
Vocês talvez se lembrem que quando houve a Sorbonne, eu disse que de fato
essa revolução se encolheria, se encolheria nas sacristias e que depois das sacristias ela
se expandiria de novo.
Portanto, a idéia genérica de que nós iríamos pelo menos para um ponto tão
distante como a Sorbonne está hoje em dia, ou de aquel entonces quando eu disse, esta
idéia estava genericamente presente no espírito de todos nós em virtude desta RR.
O que eu talvez tenha dito, talvez não tenha dito é o seguinte: que o rendimento
da operação Sorbonne foi um rendimento enorme para eles, e indicava um método
novo de fazer que era verdadeiramente uma revolução cultural.
E essa revolução cultural girando pouco em torno de temas políticos e mais
de um imponderável em que se debatia um modo de ser do homem, um modo de
ser, de agir, se debatia o tipo da alma humana, que era quase uma revolução
ambientes/costumes, essa revolução tem como método por excelência, segundo eles
fazem indicar, um tempo de preparação e depois uma explosão em que as coisas
correm muito, voltam um pouco para trás mas deixando mil barreiras quebradas
por onde a coisa pode voltar à carga e caminhar para frente.
Então essa coisa assim:
Primeiro, preparação na penumbra, ou no escuro.
Segundo, explosão que derruba rapidamente as barreiras de uma sociedade
que parece estável, ou pelo menos de alguns pontos que parecem estáveis na
sociedade.
Terceiro, reação da sociedade, inferior, na realidade, ao tamanho da
derrubada de barreira que houve.
Quarto, uma preparação longa de nova explosão cultural, por meio de tudo
o que tem sido a quarta revolução. Depois nova explosão.
- Esse é o melhor método
Esse é o único meio que eles dão a entender que usam, que se pode encontrar
mais ou menos usado em coisas da Revolução Francesa, e de uma ou outra revolução –
alguma coisa disso se encontra – e que, sobretudo, eu não consigo cogitar um método
melhor. - Portanto, está se preparando uma nova “Sorbonne”
Donde eu não afirmo que haja método melhor mas eu afirmo que é provável
que não haja método melhor. Donde então eu levantar uma probabilidade remota, que
eu naquele tempo não descrevi – e posso dizer porque não descrevi – uma
probabilidade remota de que uma nova Sorbonne se repetirá.
- E desta vez na América Latina
Por que eu não disse?
Porque eu encontrava tanta incredulidade em admitir, da parte do meu auditório,
que essas coisas se repetissem nas quietudes do Brasil e da América Latina, naquele
tempo muito mais quieta do que hoje em dia, que eu achava temerário fazer uma
previsão que chocasse tanto as vivências daqueles com quem eu estava falando. De
maneira que é possível que eu tenha feito confidencia a um ou outro, a um grupinho a
respeito disso, é possível. Mas eu não falei disso assim, com esse método, em RR,
porque me parecia temerário.
Agora, isto é que estava na minha cabeça, essa velha noção, quando eu
ultimamente tenho observado, visto os acontecimentos. Sobretudo a situação
brasileira e, por nexo, mais imediatamente a situação colombiana; a situação chilena,
conforme aquela coisa de lá, que eu acho muito incerta; e a situação paraguaia se, de
um momento para outro, morrer o Stroessner, o que pode acontecer a qualquer hora.
Diante disso tudo, eu fico muito desconfiado de que se prepare uma coisa assim
e não uma mera revolução política como estamos pensando mas é com uma
espoleta política, por ex., as dividas, a inflação, as roubalheiras, qualquer coisa assim
servir de espoleta política para, de fato, uma coisa de uma envergadura muito
maior. Por ex., vamos dizer, estudantes da Faculdade de Direito fazerem uma coisa
política de protesto contra qualquer coisa. Mas depois a policia tem uma falta de jeito e
invade a faculdade. Então se espancam algumas moças, então sai toda uma coisa a
respeito de direitos humanos, manifestações de rua, sobre direitos humanos. Outra
inabilidade da polícia, sai outra coisa assim. Então, de coisa em coisa, desembocar
para uma coisa muito mais ampla, muito mais vasta.
(…)
- À vista dessa previsão: chegou a hora?
Então, diante deste caos, eu sou obrigado a me perguntar se aquilo que eu,
no meu interior, previa – era impossível que não previsse, era evidente que tinha
que prever – se chegou a hora.
Vendo o audiovisual, recordando-me de aspectos daquele tempo, refrescando a
memória, tomando mesmo alguns elementos novos que eu não conhecia, etc., eu sou
levado a achar provável que sim.
Sim, porque o caos atual prepara uma perturbação muito grande
Por que?
Porque todo esse caos parece feito para uma perturbação muito grande. E
essa perturbação, pelo seu caráter sócio-econômico, tem repercussões culturais
colossais, e deve desfechar normalmente num triunfo cultural igualitário, com
derrubada de certos monumentos, queima de certas coisas, enfim, toda uma série
de coisas que devem ser feitas.
Mas então é essa construção, que não nasceu inteira de meu cérebro
ultimamente, mas que toma – “nova et vetera” – um dado muito velho, mas sempre
igualmente atual, e aplica a uma realidade que vai tomando cores cada vez mais
carregada.
- Ou, tal vez, prepara um continuar do caos que desfecha num ritual de ilogismo?
Agora, pode ser também que a caminhada de uma revolução psicológica, e neste
sentido cultural, seja outra. É ir mantendo nessa indecifrabilidade dos
acontecimentos, nessa indefinição dos acontecimentos, nesse perpétuo vizinhar
tranquilo de riscos abismáticos uma desordem de espírito, mais ou menos
prolongada e com aparências de tranquilidade, que desfecha em certo momento
numa espécie de rito do ilogismo triunfante, uma coisa assim, um estertor do
ilogismo triunfante, numa aberração, numa coisa qualquer que pode ser feita.